segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Desejos proibidos

Ela estava lá,
deitada na cama,
com sua melodia preferida a tocar.
E eu, estava apenas a lhe observar,
a música não era das melhores,
mas estive a pensar,
por que não se levanta,
e coloque uma roupa decente?
Estavas nua,
nada mais passava em minha mente,
eu apenas queria ser sua.
Não importa o que os outros pensem,
essa é uma oportunidade única,
que se danem,
preconceito dá cadeia,
pena que o que estamos fazendo também dá.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Eis um violão

Podemos tocá-las com prazer
Algumas, apenas das três cordas que possuiam
duas passaram a ter.
Estamos anciosos para saber
o barulho que vão fazer,
umas gritam de dor,
outras oportunas, de amor.
Algumas muitas,
arrebetaram uma corda rápido demais,
estavam tão aciosas para
acabar com a paz do rapaz.
E eles, não se cansavam
de escutar o pequeno violão tocar,
eles não conseguiam parar,
a melodia era tão eletrizante
que não pararam de gozar.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Carolaine

Arrasou,
nem simples ficou,
Mas que me apaixonei por você
disso eu acertei.
Você me dá fogo
só pode ser por causa desse batom roxo
ou desse óculos retrô.
Háhá, já éis a minha
só a favorita

For Carolaine

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Siga em frente atè a Rua do Amor

Vou viver de amores,
Não sou capaz de ter apenas admiradores.
Eu quero ser livre
pra fazer o que bem entender.
Gostaria de voar,
quem sabe um dia,
eu há de voltar,
mas não tente me procurar,
porque também não irias me encontrar.
Vou começar a andar,
não vou deixar endereço,
não preciso de remetentes,
apenas minha mente de companhia basta,
ela me entende,
não me deixa na solitária,
ela é meu diário,
minha máquina fotográfica.
Ela é tudo,
até parece que deixou de ser minha
quando descobriu que também tinha algumas manias,
Por exemplo: Se apaixonar facilmente,
até por alguém,
que já deixou de ser existente.

Um dia

Eu sempre ando por aí
pensando no que vai ser de mim,
quando acabar,
se trágico vai ser o fim.
O que posso prever?
Há dias que é melhor não se aproximar,
porque não vai gostar nada
do que vai encontrar,
mas pelo mesmo motivo que me deixo raivar,
é que lembro:
Sem ele, não há como me apaixonar por mais alguém.
Acho eu, que sem sua companhia,
é meio impossível levar a mesma vida que já tive um dia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Freedom

Eu não estou tratando isso como uma brincadeira
Apenas não tenho regras.
Não faça isso
Não diga isso por aquilo
e mais bla bla bla
Não pense que eu não estou
pensando nas consequências,
não podemos transformar isso em um problema
mas aposto que quando estávamos lá,
naquele dia, não pensávamos em consequência alguma
Não nos preocupávamos com coisa nenhuma.
Apenas deixe de ser tão preocupado,
aproveite o momento e siga em frente,
Você está comigo e eu estou contigo
o que há mais para nos preocuparmos?
Se tiver, apenas com o que vai acontecer no segundo seguinte.

domingo, 22 de novembro de 2009

Revelação

Falei,
Me revelei,
Gritei pra todo mundo ouvir
Que gamei em você.
Não se preocupe nas consequências,
estão todos cuidando de seus problemas.
Eles têm suas responsabilidades,
já eu, que sou jovem,
não tenho com o que me preocupar,
quero apenas aproveitar
o seu carinho, pelo menos,
enquanto durar.
Não espere muito de mim
Se eu morrer do coração
É porque a paixão foi demais,
é lógico, por você.
Foi o Amor
que traçou
o destino,
seu e meu,
que hoje, se cruzou.

Plano A - Plano Amor

Morro de tesão pela tua boca,
a sinto com paixão,
bem aqui perto do coração.
Não há nada melhor que tocá-la
Posso sentir seu entusiasmo
Apenas querendo saber,
o que está pra acontecer.
_Não tenhas pressa
O que é pra ser
Um dia, vai ser.
_Mas acho que não aguento até lá
Cada vez que te vejo,
derreto,
Cada vez que suspiro,
é porque lembro daquele arrepio,
que apenas você
é capaz de me fazer sentir.
_Já que preferes assim,
então vamos os dois,
voar pra bem longe daqui.
_Vamos então para o paraíso.
_Impossível,
O paraíso é estar contigo.
_Cale-se,
porque assim não resisto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Você mesmo

É como se meus sonhos gostassem de ti
Eles gostam que eu sonhe cada vez mais contigo
Adoram que te deseje
Amam que eu te ame.
Você é meu paraíso
Meu mundo perdido
Meu refúgio
Você é tudo
Éis um desejo
E não tenho medo algum
de revelar isso ao mundo,
Pois ninguém,
sequer um dia,
imaginaria
Que eu estaria
em um caso de amor
Com alguém
Assim como você
tão legal,
Alguém especial,
igual a ti.

Paixão - A perda da noção

Tentei me mudar
para um lugar mais tranquilo
mas tudo que consigo
é a perda do incentivo
Já tentei odiar alguém
mas não preciso
Vejo ele todos os dias
e mesmo assim não consigo
Sou obrigada a amar
somente um
e todo dia
é a única coisa
que ainda me motiva

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desconfiar

Se mamãe perguntar por mim
É porque sai
Sem amenizar
Nem pedir
Fui pensar nas consequências
que outros problemas conseguirão
Fui caminhar
sem destino algum
Apenas com uma cardeneta
e outra caneta em mãos
Vou escrevendo estória
Fui gritando sermão
pelas idiotices que fiz
sem pensar
que poderia ter fim
Acabar iria
pelo menos, um dia
Até, que ela me chamou em uma sala
E eu fui, desconfiada
Me deu um tapa na cara
E eu falei, indignada:
Não precisa se preocupar,
pois nunca mais,
o pé aqui vou botar.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Venenosa

Quero ultrapassar fronteiras,
quebrar barreiras
Quero sonhar
pra nunca mais acordar
Quero merecer
sobreviver em meio a tanto caos.
Apenas tenho que agradecer à alguém
pelo bem que me fez,
me livraram de altas fria
quando mais parecia
que estava tudo em um bom clima.
Não esquecer:
não caia na rede da víbora
quando ela está á tecer

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pontos Turísticos

Cristo Redentor de braços abertos
para novas oportunidades de empréstimos
Na crise que estamos
reprise da situação é coisa de cinema
Ipanema está longe
do que queremos hoje
desejamos a medalha
mas só conquistamos a de prata
Não sei como o país vai crescer
Se nem têm onde morrer
se já devastou
milhares de hectares
para apenas tentar crescer
O que não entendo é por que querem que lhes expliquem
uma coisa que nem eu sei remeter

Copacabana

Copacabana é bela
igual a menina dos olhos meus
Copacabana exige:
que se comporte
porque se demonstrar atitude
vai dizer não ao arrastão
Copacabana adverte:
não nos responsabilizamos
por perdas ou roubos
de relógios de ouro
ou carteiras de couro
Copacabana quer:
que tenha bastante dinheiro no bolso
que traga tudo de valor
e que sinta bastante calor
quando mergulhares ao mar
e não avistar mais nada em seu lugar
é porque você foi vítima de Copacabana

Brando Poema

Não tenho ideia nenhuma,
quando sai bom
dizem que outra pessoa que armou.
O que querem de mim
se acham que não sou capaz de criar
uma simples rima
com começo e fim
Preciso de imaginação
para a minha grande criação
Fazia estórias e agora que
mudei pra estrofes
não sei criar mais nada
que não possua rima fraca

Infantile

Night is a child
so let's enjoy it
Nobody can come on
they are not enough
for what we are going to do
We will for the paradise
we will make it
because there is no hell
sufficient for make me down

Devaneio eterno

Sonhei contigo
estávamos no paraíso
andando na alameda
pulando entre arvoredos
estávamos juntos
caminhando de cá para lá
Auréola luminosa
em tua cabeça rodeava
Minh'alma destroçada
quando pisaste em cima
de mim
e me deixou lá no fim
sem rumo
só tinha capim

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Poeta Jovem

Rima pobre
minha dificuldade encobre
A cada verso
procuro combinar
com o ar da minha escrita
que cada vez é mais bonita
Não dá pra acreditar
que posso criar
cada estrofe
com uma mente tão jovem
Muita gente pode não gostar
do que vai encontrar
Mas se quiser descobrir
Acessa aí:
http://www.knabem.blogspot.com/

Identidade

Ele é diferente
Inevitavelmente preocupante
Inteligente
Remetente
Sagaz
Não deixa a perceber
muitas coisas que os outros querem dizer
Talvez a estúpida seja eu
Não quero atenção
apenas que não seja tão desagradável
Ou talvez o interrupto seja ele
por pensar que sou melodramática
Apenas o incito
Tal como provocá-lo ainda mais
Nem chega a perceber
o que faço para ele ver
tantas coisas sútis
que refinam a aparência minha
que ninguém gostaria de ter.
Inúmeras coisas que faço
mas que talvez ninguém entenda
o que apenas dois sabem
como querem que me esclareça?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Conhecimento

Masturbo minha mente
assim, ela fica inteligente
Goza sabedoria
Se diverte com poesia
Está em amor
com o vizinho aqui do lado
Ela o acha tão esperto
Diz que é o único
que lhe faz arrepiar
Nossa, de tanto falar
já dá pra imaginar
as loucuras que fazem juntos
quando se deixam sozinhos ficar

Perfil

Não sei quem sou
talvez um dia há de descobrir
o que se esconde sob mim
Dizem que sou uma princesa
mas e agora, fada madrinha
quando toda magia acabar
Quem vai haver para me saudar
Quero meu príncipe a bater ma minha porta
Dizendo: "vim salvá-la"
Que ele tenha uma máscara sobre a cabeça
Assim, não vou pensar duas vezes em dizer:
"Me espere lá, pois no paraíso vou estar"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lembranças de um alcoólico anônimo

Não são problemas
apenas consequências
de uma vida inteira
cheia de problemas
Tentei resolvê-los
mas o que consegui foi mais dívidas
pelas bebedeiras sem autorização
É por isso que estou em apuros
tentei vários empréstimos
mas tudo o que consegui foi "não"

Sabe-se quem

Gostaria de agradecer
à aquele que me fez inspirar
É por ele
que continuo de caneta em punho
A cada linha me inspiro mais
A escrita é ilimitada
E minha aparência de jovem poeta
rima com a decência de meu poema

A vizinha

Sou a flor do dia
Margaridas e Tulipas
Não preciso de companhia
giro junto ao Sol
em prol de meu caso de amor
com a flor do outro jardim
Quando ela está cheia de cor
é que palpita bem aqui
pena que alguém a arrancou de mim

Recoberta

Nessa praia deserta
não sei o que esperam encontrar
se tudo o que havia
foi escondido pelo mar
Não sei mais o que pensar
Tentei organizar meus pensamentos
mas tudo o que vi
foi mais aljazar

Essa praia

Dizem que essa praia
tem um cheiro ruim
Eu não
penso que a areia é feita de cetim
e o mar de seda
Há tantos enfeites neles
Peixes a boiar
gaivotas a voar
estrelas ao mar
E eu, com o sol sob meu corpo
continuo a naufragar

Somos ingênuos

De onde são nossas origens?
Talvez estejam sob o mar
Já escondeu milhares de coisas
que na areia havia de se encontrar
Um dia, achei um peixinho a boiar
Será que estava morto
ou só estava a pensar?
Não tive coragem de ir lá ver
quando encontrei outras dezenas de corpos
que estavam a pensar
Será que fomos nós que os deixaram a imaginar
ou morreram de tanto nadar?
Não sei
havia outras dezenas de coisas junto deles,
Como a pedrinha que joguei
na esperança, que um dia
meus desejos realizarei

sábado, 7 de novembro de 2009

Sonolento íncubo

Entressonhar com ela é meu melhor sonho
Penso vagamente ao luar
tentando não me deixar
levar pela efialta
Meu altabaixo para cama
quando quero dormir
é meu meditar diário
Sendo límpido meu onírico
ignoto é meu pesadelo

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Azular do Céu

Aromar o azul do céu
O réu é o inimigo
daquilo que se tornou invisível
Não vejo o vento
está revestido por um grande véu
Um dia o ar há de abandonar
o que aquilo sob se esconde
e só irá haver
nada que se abscondeu sob
o amículo a azular

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jorrada de secas

Deixe de ser hipócrita. O que pensas que vê a sua frente? Um paraíso, ou um monte de lixo espalhado mas que parece pouco a olhos nus? Bem, o que estais vendo aqui não é mais nada do que a situação que se encontra o planeta. O que queres se gastarmos milhares de litros de água hoje, e amanhã, derrepente, não ter mais nada? O que estais vendo abaixo já foi uma bela catarata jorrada de água para todos os lados. Mas, alguns anos prósperos, ela estará prestes a secar. Consequências? Nós, que não paramos de nos poluirmos por dentro. Isso, nos faz destruirmos tudo que há fora de nós. Pense melhor. O que queres para o futuro de seus filhos, se nós mesmos estamos destruindo isso que ainda nem adquiriram? Reduza. Reutilize. Recicle

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Inesquecível

Ela caminha com tanta atitude. Rebolando, ela vai ao final da caminhada. Já cansada de os outros lhe dizerem o que fazer. Ela é uma mulher que não aguenta o que os outros falam, ela está cheia deles, ela é independente.
Já tem dezoito. Cabelos castanhos com leves luzes. Olhos cor de verde ao clarão, e ao entardecer, uma bela cor de castanho. Alta e magra. Ela não precisa de nenhum conteúdo físico para lhe transformar em uma bela pessoa. O que lhe faz ser gentil e bonita são seus pensamentos.
Não posso muito falar sobre ela, não tenho certeza de tudo. Mas o que eu sei é que ela é especial.
Ninguém aguentaria um emprego infernal como ela faz. Ninguém aguentaria momentos como ela faz. Ninguém faz melhor, como ela faz.
Apenas imagens, em minha mente passam sobre ela. Porque ela, se foi, mas é inesquecível. Não que tenha morrido, mas é te deixar qualquer um com falta quando não está por perto. Ela não está a venda, porque seria impossível alguém ter dinheiro no mundo que possa pagar o que ela vale. Quem a conhece, sabe. Ela é diferente. Pode até ser marrenta, mas é difícil de esquecer. Quem a deixou na mão, se arrependeu, porque perdeu uma grande amizade.

Para Rafaela A. Corrêa, quem conhece, nunca esquece

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sapecar

Não pertenço aos homens em si. A humanidade é minha aliada, e a chapinha companheira. Não fui feita para queimar meus dedos em uma lata, mas sim, fazendo brigadeiro. Não fui feita para lavar roupas, e sim, sujá-las. Afinal, para que existe Omo?
Sou criança. Amante. Casada. Solteira. Amiga. Melhor. Cozinheira. Estudiosa. Inteligente. Estúpida. Ética. Importante. Escritora. Poeta. Professora. Aluna. Objeto. Mulher. Homem. Ignorante.
Tenho direito. Tenho o direito de me divertir. De aprontar. De sapecar. Tenho direito de rir. Sorrir. Subir. Subir escadas, elevadores, montanhas, ladeiras.
Quero. Quero sonhar. Aprender. Desejar. Ter. Quero ser, ver, quero morrer. Morrer de saudade, paixão, de felicidade. Quero acreditar. Acreditar que um dia, poderei ter o desejo de voltar a ser criança.

domingo, 4 de outubro de 2009

Com um final feliz

Somos soldados de chumbo. Bailarinas de cristal. Somos projetos engenhosos de seres vivos. Somos uma população repugnante. Que foi feita com o objetivo de seguir um sistema ridículo, que hoje, controla nossas mentes.
Um povo ignorante, que concorda com a possibilidade sobre o que a ciência já explicou que se torna impossível.
Pessoas covardes habitam o mundo. Capazes de se entristecer tanto a ponto de ficarem com raiva sobre a situação que se encontra diante dos próprios olhos, foi feita pelas mesmas mãos.
O que são eles para pensarem que podem destruir uns aos outros?
Nessa guerra não há vencedor. Todos perdem. Todos morrem. Por suas próprias armas. Armas, que criaram ao longo do tempo, e que apenas esperavam para que um dia pudessem retribuir.
Há de morrer todos queimados. Estamos gastando milhares e milhares litros de água em apenas um dia.
O que esperam? Que um dia toda a natureza renasça e volte a ser como no paraíso? Um mero sonho, meu amigo. Vocês já comeram o fruto proibido há tempos. Deus já os expulsou. Mas ainda rogam vingança. E a estão conquistando pouco a pouco. O Todo Poderoso já pediu trégua, mas continuam atacando. Até, que o inimigo está morto. E vocês bombardeando. Esperando que matem uns aos outros. Bela história para um final feliz, não?

Com a mira perfeita em seu peito

Simplesmente, desaparecera. Coitada, menina pequena, apenas 8 anos. Cabelos cacheados, cor de marrom. Mulata. Olhos verdes. Magra. Menina inteligente, menina sapeca.
Sempre procurou o melhor para si própria. Pena. Seus pais não levavam muito a sério quando ela dizia que ia escapar em meio a uma noite escura. Com o céu repleto de estrelas.
Até que foi esperta. Saiu naquela certa noite. Embrulhou roupas em uma pequena trouxa feita com seu cobertor. Um bilhete escrito com uma caneta falhada: "Beijos, para mãe e pai", e apenas. Sem localização, sem nada.
Agora, lá estava ela. Rumo à Inglaterra. Como chegou lá, impossível dizer. Provavelmente, guiada por um caminhoneiro que abusava daquele pequeno corpo. Os pais, naquele mesmo dia que sua filha desapareceu, correram. O mais rápido que puderam até o próximo policial que encontraram. Ele, foi tão repugnante e grosseiro. Com um palito a boca, exclamou as seguintes palavras:
_Desaparecimento? Apenas 48 horas depois que a pessoa está sumida.
Ignorante. Deixou as palavras caírem da boca como se fosse os direitos de alguém que acaba de ser preso. E o resto daqueles estúpidos policiais, nem queira saber.
A angústia desses pais era impensável. Não conseguiram suportar tanta curiosidade para saber se sua filha estava bem. Ligaram imediatamente até a irmã da pequena. Contaram toda a situação. Mas, apenas seis anos depois que, aquela mesma menina derrepente, apareceu. Graças a sua irmã. Que teve a genial ideia de entregar fotografias à polícia.
Aquele repugnante homem, que carregava uma arma na cintura e um distintivo no peito, morrera. Acidente de carro, naquele mesmo dia em que a garota desapareceu, mas apenas 48 horas depois que acharam seu corpo.
Agora, o policial que lhes atendeu, era um doce homem. Aquele mesmo, teve a brilhante ideia de usar um certo programa de computador que reconstruíra faces após anos e anos. Agora, aquela ingênua menina, estava com quatorze anos em uma foto recém imprimida.
Logo após duas semanas, ela foi achada por sua irmã. Em um estado despresível. Estava em um beco sem saída de Londres. Com uma bala, calibre 38, com a mira perfeita em seu peito.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pequenos anjos do mal

Somos todos criaturas repugnantes. Feitas para ninguém e para nos levar à lugar nenhum. Estamos cada um por si. E a única coisa que estamos fazendo é, destruindo onde um dia já reinou o paraíso. Se uma doutrina diz que Ele criou coisas tão perfeitas, por que então, criou o homem? Um ser ignorante. Destruidor do que Aquele já criou um dia. Matando-nos pouco a pouco. Nós somos demoníacos. Pequenos anjos do mal. Criados por Ele mesmo. Não seria tão divertido para alguém, se não houvesse alguém para contrariar sua opinião, não? Claro. Somos todos perfeitos ao mesmo tempo. Se acreditam nele, acreditam que Ele nos fez. Meu Deus. Isso não é verdade? Ele nos criou, e tudo que é cria Dele, é perfeito não?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sangue e lixo

Abra sua mente e não feche mais seus olhos. Destape os ouvidos e preste atenção. Estamos em plena situação de desespero. Veja o que fizemos com o mundo. Para nos tornarmos maduros, matamos golfinhos na Dinamarca. Para nos sentirmos melhor, adoecemos pequenos e indefesos patos apenas para aumentar seus fígados e nos satisfazer. O que estamos fazendo, é puro egoísmo e nossa própria satisfação. Olha a que ponto chegamos. Se não fazermos nada agora, talvez não seja mais possível amanhã. Vamos estar nadando em meio a sangue e lixo. Estaremos caminhando em meio a ferro velho. Respiraremos fumaça por onde passarmos. Fumaça, daqueles carros "ecológicos" que nos entupiam de propagandas quase nos obrigando a compra-los. O que idiotice fizeram? Inventaram centenas e centenas de coisas para dizer que era uma opção melhor para nosso futuro. E o que é o melhor? Eles disserem que devemos ajudar e fim? Mas o que devemos fazer para ajudar? Será que estou fazendo o certo ou o errado? Como posso ajudar de forma correta? Por que estão nos confundindo nos intupindo de informações inúteis, e por que não prestam atenção no que realmente está acontecendo?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tão brilhante como sua mente

Lá está ele. Em pleno silêncio e devassidão. Caminhava com tanta tranquilidade, mas possuía um cérebro tão corrupto. Quando colocava seus pés no chão é que podia acalmar-se. O que estava dizendo era difícil pensar. O que estava pensando era impossível dizer. Era teu precoce, mas tão imaturo em certas coisas. Tão doce, mas tão ignorante em outras. Ninguém e nada seria capaz de decifrar uma pequena mente prodígio.
Me pedia que o pegasse no colo, e eu o atendia. O que nunca entendi foi o por quê. Recebera tanto carinho e atenção quando menor. Era tão sapeca, mas um menino tão educado. Nunca o faltou respeito para doar à aqueles que o mereciam. Também nunca lhe faltaram respeito. Mas tinha um jeito tão enigmático de pensar. Ele nunca soube o que aconteceu três dias atrás, mas sempre soube o que aconteceria seis dias depois. Pudera adivinhar tudo aquilo sobre os que o tocavam. Era um momento mágico. Aquela pequena mente prodígio era um milagre, uma criança mais do que especial. Corria atrás de sempre mais e mais. Tudo o que desejava o adiquiria em dobro.
Tão brilhante como sua mente. Era o que diziam aqueles que o conheciam por dentro. Desde de pequeno, um pequeno sonhador. Esperançoso demais. Incrivelmente inteligente. Nunca foi ambicioso, mas sempre teve o futuro que sonhou nas suas próprias mãos. Queria ser mil coisas em um minuto, e uma coisa em mil minutos. Pena. Teve um destino que ninguém gostaria de ter. Acabou na esquina, um futuro miserável, vendendo doce.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Morram todos

Eles caminhavam com tanta autoridade sob aqueles fardos verdes. Com tanto orgulho, caminhavam como se tivessem ganhado uma guerra jorrada de sangue, mas a única coisa que ganharam foi a derrota de um povo morto. Eles criam guerras de lugar nenhum apenas para ter a oportunidade de se matarem. Por que causam tantos problemas sabendo que não vão conseguir glória alguma? Se poder é o que querem, o fracasso foi o que conseguiram.
A única coisa que podíamos fazer era, olhar aqueles repugnantes homens se recolherem para o país de onde saíram em meio a tanta dor e sofrimento daquele povo que sobrou. Tentamos esquecer o que um dia aquelas pessoas fizeram conosco. Apontavam aquelas grandes armas em nossa direção, o que devíamos fazer agora, era apenas fugir de uma possível morte.
Muitos de nós tiveram tudo o que pertenciam sendo arrancado de suas próprias mãos, e outros, nem sobreviveram para poder ver. Do que adianta matar milhares, morrer centenas, e conquistar apenas um só? Um território, uma pátria, uma glória, e apenas um vencedor. Todos se arriscaram na esperança de que poderiam vencer, mas o que conseguiram foram apostar na morte.
Falo daquele povoado, que foi em guerra mas teve que recuar. Eles venceram com tanto sofrimento, mas foi tão repugnante do jeito que agiram. Bem, era uma guerra, não havia regra alguma, eles fizeram tudo o que podiam para vencer.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma ingênua menina

Seus cabelos cor de castanho brilhavam ao sol. Gemiam pela brisa do mar e pairavam sobre a doce amarela areia. Seu corpo delineado e bronzeado queimava ainda mais sobre aquele calor que nem ela poderia aguentar.
Era tão ingênua, e tão sapeca. Corria sozinha e despida quando podia sentir o luar refletindo em seus olhos. Olhos azuis cor de mar. Teve seus pais assassinados pela mesma onda e pelas mesmas pedras daquele mesmo ocêano.Só restara ela. Sozinha naquela praia. Sozinha naquela corrida sem fim.
Procurara um melhor lugar onde poderia esquecer os problemas. Mas areia jorrada de sangue foi o que encontrou. Deitara a espera que algum dia o sol queimasse sua pele para se disfarçar daquilo que um dia já foi o pecado em pessoa.
Matara seus próprios pais. Jogando-os naquela água que reinava o diabo. O diabo então, tendo uma perfeita situação, libertou-a e agora, estava com seus pais. Ela pensava, que se libertasse sua alma daquele com olhos cor de fogo, poderia ser livre e voar como um passarinho. Mas o que conseguiu foi mais ódio e dor vendo seus pais morrerem naquelas mãos delicadas e pequenas de uma ingênua menina.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mal algum

Podia-se ver porque ele estava fazendo-o, era puro prazer. Mordia os lábios na esperança da maior concentração possível. Enquanto olhava-o, passava delicadamente sua mão em minha coxa. Era tão rude e repugnante que até parecia sensível.
Nos encontramos várias vezes. Muitas delas, houveram apenas trocas de olhares. Beijos e abraços era que aconteciam quando era permitido. Pode-se dizer que aproveitamos cada momento a sós.
Era tão engraçada tal situação, que, as vezes, me deixava sorrir. Ele não gostava muito. Dizia que não era momento para rir, e perguntava-me porque parecia ser tão engraçado. Depois, um breve silêncio. Na maior parte das vezes, apenas respondia que estava rindo pela situação. Afinal, não é todo dia que um homem beija-lhe a mão, ou vá até além, não é?
Sabia que não ia me fazer mal nenhum. Ele não teria coragem, porém teve coragem demais para demonstrar o que sentia em cinco palavras, mas, para todos, ainda continua sendo um mistério o motivo pelo o que o levou a fazer isso.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Almas Perdidas

Quero descobrir o que houve com eles. Para onde foram. Estão eles sobrevoando por aí, ou foram resgatados e se encontram no paraíso?
Abaixo do solo, para lá que deveriam ir. Todos irão, um dia. Um dia onde as portas do paraíso se fecharão para sempre. Estará preta o que um dia já foi branca como algodão-doce? Causa dos impuros homens que as poluíram.
Pecados. Desejos que se tornam realidade, deveriam todos realizar. Procuram a felicidade na forma contrária Daquele que disse o que achava sobre o melhor.
Pedimos implorando para Ele nos ajudar. Tampou os ouvidos para o mundo e revirou os olhos. Se existe, por que esperamos que Ele nos ajudará? Ou talvez queira que nos ajoelhemos diante dele e beije seus pés para sentir-se um pouco mais poderoso.
Ele é uma mentira criado por não sei quem, e acreditado por todos. Não somos obrigados a seguir a doutrina de mais um resto do mundo. Por que ainda nos dizem que " devemos " fazê-lo?
Dizem que somos livres, mas ainda me sinto acorrentada.
Consegui a chave para o caminho da liberdade agora. Estou no paraíso, reinando nas trevas.

Éramos a comida

Estavam nos observando. Não podíamos fugir. Perdemos o controle da situação. Estávamos sozinhos agora, cansados de engolir a própria saliva para parecermos que tínhamos algum pouco de comida.
Trancafiados há meses. Podia sentir a carne de meu corpo debatendo-se de tanto tremer. As pupilas doendo por não dormir, com medo de nos matarem enquanto descansávamos.
Eles temperavam o filé de uma forma tão delicada, que podia-se sentir o cheiro dos temperos entrando em nossas gargantas e alimentando-nos. Todo dia tiravam alguém de lá. Passavam-se uma hora, as vezes mais, as vezes menos, entravam e diziam que ele tinha ido para um lugar melhor, e derrepente começavam a rir.
Nunca entendi na realidade o que queriam expressar, mas não pareciam que foram para um lugar melhor.
De duas em duas semanas entregavam pequenas facas serradas e porcos famintos dentro de nossas celas, diziam para termos boa sorte, " Se não comerem o porco, ele come vocês ". Havia pequenas câmeras entre o encontro de duas paredes. Na minha opnião, eles não faziam isso para nos alimentar ou alimentar os porcos, pura diversão.
Até que um dia só restou a mim. Quando me amarraram em uma maca de metal a única coisa que pude ouvir foi minha mente gritando que tudo o que fizeram com aqueles pobres prisioneiros era o puro ato da antropofagia. Derrepente, fechou-se meus olhos.

Lágrimas de sangue

Lágrimas caem do céu de um Deus que não existe mais. A mídia nos enganou junto com o resto do mundo que aceitou fazer parte desta mentira.
Podíamos ver a única coisa que pertenciam ser arrancadas de suas mãos. Jorrava o sangue, gritava a dor, desciam os corpos caminhando para o fim.
Já não aguentávamos mais as coisas que nos diziam. Meus ouvidos estouraram, arrancaram nossas bocas na esperança de nos manter calados. Todos estávamos sem palavras. Os olhos agora, expressavam a única coisa que podiam sentir. Gritos que não podiam ser ouvidos. E as mãos ateadas junto ao corpo.
Mataram um a um até que não sobrou ninguém. Suas almas estavam em paz finalmente. Agora flutuavam por aí, sem tempo e sem destino.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Diferenciamos

Nós perdemos tudo que se pode imaginar. Vendemos nossas mentes e almas na esperança de um destino melhor. Mas, qual decisão à tomar?
Fomos enganados junto com o resto do mundo. Disseram que seria uma boa ideia se nos rendêssemos, mas tudo foi uma mentira.
Não podemos nos orgulhar de nada que fizemos, pelo menos, não quando nos entregamos. Seguimos as regras daquilo que um dia já foi chamado de justiça.
A verdade não existia mais. Eram povos misturados, gente amontoada caminhando em uma só direção. Até parecíamos que éramos gado caminhando para a morte.
Muita dor e sofrimento foi o que aconteceu lá. Passávamos por pessoas ensanguentadas esparramadas no chão onde pisávamos, era como se ali fosse o único momento de tranquilidade que acharam desde que chegaram lá.
Perdemos muita gente conforme o tempo. Estávamos enlouquecendo. Sangue derramado numa guerra que nunca tivera fim.
E lá estivemos. Alguns sobreviveram, fugiram, foram libertados, lutaram até onde puderam. Uma raça em extinção, consequência de um povo que desistiu em vão.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Louco ou Luto

Ele está lá. Caminhando em nossos lados esquerdos. Nunca os esqueceremos. Marcaram nossas vidas de um jeito diferente. Mas, derrepente, se foram.
Rastros, nenhum. Por onde, quando, e certamente por quem devemos procurar? Nunca soube de onde tinha vindo realmente. Os anjos os trouxeram, a teoria mais provável.
Nossos vizinhos não aprovaram muito a ideia de um animal em nossa moradia. Mas, o que são eles para dizer o que é melhor? Ninguém, isso é o que eram. Acredito que foram eles. Temiam pela segurança de seu lar. Não escutar os latidos e ruídos de um animal era a primeira coisa que desejavam.
Sofria, não de luto ou louco, sofria de silêncio. Os dias estavam passando rápidos demais para aquele que se recolhia na sala de jantar e silenciava sua alma. Tranquilo ficava o ar, mas agora, pesado, consequência daquele que se fora.
Parou de caminhar conosco. Agora, estava voando até onde acreditámos que veio.