Ele está lá. Caminhando em nossos lados esquerdos. Nunca os esqueceremos. Marcaram nossas vidas de um jeito diferente. Mas, derrepente, se foram.
Rastros, nenhum. Por onde, quando, e certamente por quem devemos procurar? Nunca soube de onde tinha vindo realmente. Os anjos os trouxeram, a teoria mais provável.
Nossos vizinhos não aprovaram muito a ideia de um animal em nossa moradia. Mas, o que são eles para dizer o que é melhor? Ninguém, isso é o que eram. Acredito que foram eles. Temiam pela segurança de seu lar. Não escutar os latidos e ruídos de um animal era a primeira coisa que desejavam.
Sofria, não de luto ou louco, sofria de silêncio. Os dias estavam passando rápidos demais para aquele que se recolhia na sala de jantar e silenciava sua alma. Tranquilo ficava o ar, mas agora, pesado, consequência daquele que se fora.
Parou de caminhar conosco. Agora, estava voando até onde acreditámos que veio.
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