sábado, 2 de abril de 2011

The past is present


Eu me destruo pouco a pouco. Não aguento, é como se fosse uma necessidade própria. Faço isso sem perceber, e quando percebo não me dou conta de parar. Pensamentos em mente, sonhos futuros, muitas vezes, arruinados. Tudo, tudo arruinado.
"Vamos brincar de um jogo. Não há regras, podemos fazer o que quisermos e o que bem entendermos. Esse jogo é você". Era como se eu estivesse sendo carregada por uma onda, me deixava levar e era inevitável impedir. Palavras nem atitudes importavam mais, para qualquer um, eu não passava de outra qualquer uma.
Para quem não entende, deixe-me ser mais clara.
"Tudo começou quando tinha doze anos. Hormônios a flor da pele, e a ingenuidade que achava que não tinha, era a única coisa que me restava. Sei que a partir dali comecei a me auto-destruir. Minhas ações eram inconsequentes e muitas, sem sentido algum. Mentiras, até certo ponto, ilimitadas. Atitudes precipitadas que só prejudicavam a mim mesma. Ah, como queria poder voltar no tempo e concertar tudo que perdi naquela época. Mas depois que se passam treze anos, recomeças uma vida nova, o problema é que sempre, em algum determinado ponto dela, o passado volta a te assombrar. E minha hora havia chegado. Tudo o que acontecia, ele estava lá para me assustar. Minhas atitudes tão precipitadas de treze anos atrás, estavam voltando, me controlando, me consumindo aos poucos."