segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Doce adolescência, triste realidade


Ah, criança, em qual mundo você se enfiou dessa vez? Em qual sonho se perdestes? Em qual planeta se metestes?
É, Lua Gargalhante. Seus problemas aumentam, suas dúvidas só dificultam e seus delírios cada vez se perdem mais. Até pareces réplica daquele tal filme em que a personagem nascia velho e morria jovem. É assim contigo, minha Cara. Com seus 14 anos visíveis só pensas em ser adulta, ser como gente grande. Hoje em dia as pessoas só se importam em viver uma geração a frente. E quando chegam àquela idade tão esperada começam a realizar tudo o que não fizeram em suas épocas adequadas, Lua Gargalhante.
Isso é o que gosto de chamar de "Realidade Conturbada". Não passamos de meros adolescentes que simplesmente não fazem o que deveriam fazer.
Mas aquele papo que todo jovem é problemático, e que quem não é assim só pode ser anormal, simplesmente me enjoa os ouvidos. Ai ai, Adolescência. Pare de brincar de esconde-esconde e me ache de uma vez. Cansei de tentar ser adulta. Não consigo, desisti. Pena que só descobri isso agora, me perdi no tempo. Na realidade não é "no", está mais para "meu". Meu, meu precioso tempo. Cadê você? E eu? Onde me estará? Não me acho, não me procuro, não me perco. E perguntas onde estarias com a cabeça, não é mesmo Lua Gargalhante? Não, nem eu nem você temos problemas. Nenhum de nós têm. O que chamas de problema, eu chamo de vida. Afinal, do que seria uma vida sem problemas?
Ah, eu, Lua Gargalhante, e minha Realidade Conturbada. Não sei se espero o momento certo, ou se vivo tudo de uma vez só. Não sei se pulo, ou se espero alguém me resgatar. Se cresço ou desapareço. Se vivo de verdade ou simplesmente deixo as coisas acontecerem como deveriam. Não entendo de nada, mas insisto em me atrever que sei de tudo. Mas a única coisa que vejo é que começamos a ser pessoas tão diferentes, que esquecemos o que e como somos de verdade.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

The crazy one


Sonho no passo que pisco, enlouquece quando vivo, morro ao mesmo tempo que respiro. E como queria, pudesse parar com tudo. Morrer não. O significado da vida para os loucos é fugir da morte, ao mesmo jeito que a morte não me convém. Descobri, com o tempo, que loucura não é feita de sonhos. E sim, de realizações. Qualquer um capaz de pensar pode delirar, mas quase ninguém de fato consegue faze-lo na vida real.
E eu, ainda tento fugir de uma sociedade, de um povo fútil, sem informação e falso, fictício. Um dia consigo, e ah se consigo.
Cansei de ser do tipo dos outros, igual, do jeito que todo mundo esperasse que fosses. Mas realidade é assim, a diferença é que a minha não se assemelha a nada comum. Aquele gosto que às vezes te aparece na língua é de adrenalina. Adrenalina pelo erro, o proibido, o escondido, pela fuga. Esse é meu estilo de vida, de realidade despercebida.
Sei que muitas vezes o meu autor não explica de forma concreta o enredo da história. Mas é assim mesmo, mal ele se entende, mal ele se acha. A sorte é que entre tantos ele se descobre, se revela, se transforma. Sorte que pode mudar com o tempo, com o passar de tudo. Mas hoje não, hoje consegue ser o que sempre quis.
"Ele vive em cidade grande, veste roupa de gente grande, trabalha com gente grande. Talvez esse foi um de seus problemas, sempre ser como gente grande, crescida. E com o passar do tempo tudo lhe enjoava, lhe dava ânsia de vômito. Tudo, de repente, virou monótono, não passava de uma rotina inventada. Fico orgulhosa pois finalmente consegui redescobri-lo. Eu sou nada, sou o vazio, o inexistente, mas o importante é não ser o que sou, não me achar. A personagem principal no momento é ele, e ele conseguiu. Pôde fugir de tudo. A sociedade não lhe irritava mais, e era diferente. Destacou-se por todos. Por quase me vem as lágrimas pelo rosto do orgulho excessivo de ter salvo uma vida. Para quem não entendeu, tudo o que o homem queria era ser diferente e isso ele fez. Como? Simplesmente enlouqueceu, de verdade. A tentativa repentina de tentar fugir de algo o deixou assim. A sociedade o deixou assim. Mas entre um mundo de loucos, ele quase pareceu normal".

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não perca uma linha -Reescrito


Se eu dissesse que não sinto sua falta, sinceramente, estaria mentindo. Quantas vezes, depois que você se foi, eu desejei ter o calor de seu abraço junto de meu corpo. Do seu olhar penetrando meus olhos, do sorriso clareando meus pensamentos. Inúmeras, que até já perdi a conta. E demorou um longo tempo para perceber que você se fora, para sempre. Talvez "sempre" seja uma palavra muito forte, eterna demais. Mas, incrivelmente, era como se pudesse sentir que nunca serias meu novamente. Se é que algum dia já foi.
E tudo o que fizemos não passam de lembranças, memórias de um tempo magoado e feliz. Quem me dera poder voltar no tempo e realizar tudo, cada segundo, de novo. Por isso sempre fui a maltratada, a repudiada da relação. Mas não. Era o fim, eu via isso.
Apesar de agora desejar poder estar em seus braços novamente, naquela época eu queria seu sangue, implorava por ele. Foi quando disseste que me amava depois de ter me esquecido. Pergunto se realmente tinhas essa intenção, de me esquecer. A resposta recebida foi o silêncio, que ecoa pela sala escura e solitária. Finalmente, consegui o que queria. Tinha seu corpo frio em minha frente, e o sangue derretido em minhas mãos.
Ah, uma lâmina, algumas toalhas, e consegui. Foram dois meses gastos, mas até que valeu a pena. Sua boca estava vermelha, consequência das fitas ou da minha força colocada no nó. Mas em momento algum te deixei gritar, não hoje. Você merecia cada gota, todo litro de sangue derramado. Seus punhos estavam roxos, assim como seus pés. Provavelmente foram as cordas. Você gemeu, se debateu.
"E tivesse pena de mim, meu amor? Você teve pena quando disseste que não queria mais nada, tinha me esquecido, e depois de algum tempo voltou dizendo que me amava? Não pense que sou sua bonequinha, sempre a sua disposição. Não sou um brinquedo, então não tente brincar com meus sentimentos". Nem isso te calou. Podia escutar sua mente louca para gritar implorando pela vida.
Te coloquei em uma sala silenciosa, vazia. Apenas com uma cadeira de madeira ao longe. O frio era de tremer o queixo e estavas sem roupa, era pra sentir os seus dentes batendo cada vez mais forte. Cortei os tornozelos e punhos em sentido horizontal, e logo depois o pescoço. Você se debateu algumas vezes e depois parou, finalmente.
"Como eu sempre disse, meu bem. Não sou o inferno, mas não pense que sou um anjo".

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Doce dor de viver


“Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos.
Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.”
Clarice Lispector

sábado, 2 de abril de 2011

The past is present


Eu me destruo pouco a pouco. Não aguento, é como se fosse uma necessidade própria. Faço isso sem perceber, e quando percebo não me dou conta de parar. Pensamentos em mente, sonhos futuros, muitas vezes, arruinados. Tudo, tudo arruinado.
"Vamos brincar de um jogo. Não há regras, podemos fazer o que quisermos e o que bem entendermos. Esse jogo é você". Era como se eu estivesse sendo carregada por uma onda, me deixava levar e era inevitável impedir. Palavras nem atitudes importavam mais, para qualquer um, eu não passava de outra qualquer uma.
Para quem não entende, deixe-me ser mais clara.
"Tudo começou quando tinha doze anos. Hormônios a flor da pele, e a ingenuidade que achava que não tinha, era a única coisa que me restava. Sei que a partir dali comecei a me auto-destruir. Minhas ações eram inconsequentes e muitas, sem sentido algum. Mentiras, até certo ponto, ilimitadas. Atitudes precipitadas que só prejudicavam a mim mesma. Ah, como queria poder voltar no tempo e concertar tudo que perdi naquela época. Mas depois que se passam treze anos, recomeças uma vida nova, o problema é que sempre, em algum determinado ponto dela, o passado volta a te assombrar. E minha hora havia chegado. Tudo o que acontecia, ele estava lá para me assustar. Minhas atitudes tão precipitadas de treze anos atrás, estavam voltando, me controlando, me consumindo aos poucos."

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Changes


"As coisas mudam, não significa que elas melhoram".
House

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não é por mal.


Você já confundiu sonhos com a vida real? Eu já, quase sempre.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Por Favor


Está na hora de parar de viver entre aspas, feito de sonhos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nobody


Você só não é perfeito porque ninguém é.

Not today


É, queridos espectadores. Parece que as inúmeras e apreensivas aventuras da Perdida Lua Gargalhante começam, tudo de novo. A verdade é que sua vida está por um fio de voltar tudo a monotonia de antes. Tantas coisas para expressar, mas do papel saem sempre os mesmos rascunhos que sempre querem dizer a mesma coisa. Ela, acho que já dito antes em um texto qualquer, está totalmente perdida, duvidosa. Não quer largar o menino que tanto gosta apesar de maltrata-la tanto. Só tem ideias para as velhas estórias de romance melosos que nunca expressam algo concreto de verdade. Esqueceu quase completamente dos assassinatos mórbitos, histórias macabras e sempre as ideias geniais que penetravam sua mente e saíam através do lápis em punho e do grafite no papel. Acho, sinceramente, que a Lua Gargalhante sempre será aquela que procura pelos sonhos grandes demais para seu tamanho. Que sempre quer algo que nunca consegue realizar.
Talvez ela deseje ser a menina que escreve os mesmos romances sem graça, onde a personagem não sabe se quer algo de alguns dias ou um amor para a vida inteira. Ou não, talvez esteja pronta para se transformar da Perdida à Determinada Lua Gargalhante. Mas, sinceramente, nem eu que tanto sei sobre ela, conseguiria dizer o que ou em quem ele pretende se tornar. A menina é um mistério, até mesmo para mim. Cheia de segredos, de vidas diferentes. Mas no que se resolver essa história, eu contaria a qualquer um que quisesse saber.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

No word


Não passam de palavras, palavras sem sentido algum. Por isso parei de acreditar nelas.

Não me dê presentes


"Não adianta esperar que sempre o que quer aparecerá como você imagina. Nunca adianta, nunca. Aprendi sozinha a sempre esperar o pior dos outros. Mil e um defeitos, qualidades inúteis, tudo isso. Porque sempre quando esperava algo maravilhoso houve algo para estragar tudo o que imaginava, e não houve uma vez que eu não me surpreendia de forma tão desesperadora.
Nunca precisei gritar, minha mente fazia isso para eu mesma escutar. Pare de sussurrar, não me diga o que fazer. Estou extremamente bem sofrendo como agora". E assim esteve Lua Gargalhante durante um bom tempo. Agora não, ela já sabe o que esperar. E se vier algo maravilhoso, será uma surpresa. Surpresas muitas vezes são boas.
"Errei de tal forma que nem eu sou capaz de explicar. Não sei onde foram meus erros, mas alguma coisa diz que esse tempo todo o que pensava ser correto não passou de uma grande mentira criada por mim para me iludir sozinha".
Ah, Lua Gargalhante. Nunca chorou por algo tão fútil que nem este, e não foi dessa vez que conseguiu. Ela sempre pensava no melhor em uma situação dessas. Não que o menino que ela amasse viria correndo para seus braços, mas sempre soube que alguém que realmente viria ama-la e estaria ao seu lado independente de qualquer coisa. Quantas vezes já foi julgada coitada, ingênua. Mas não mais, Lua Gargalhante. Você sabe como se vingar deles, silenciosamente. Não mataria um por um, não dessa vez. Sofreu sozinha por um longo tempo, mas chega disso. Eles nem de longe mereciam seu perdão, muito menos sua dor. Até que um dia explodiu, voou um coração despedaçado para bem longe dela.
Ah, grite Lua Gargalhante. Grite onde ninguém é capaz o suficiente para ouvi-la. Eles não te entendem como eu, eles não te fazem feliz como eu.
Isso, um dia, foi a Ingênua Lua Gargalhante. A menina que se encantava por qualquer um, por todos. Mas não, essa fraca pessoa se tornou um projeto de Felicidade.
Fazia o que queria, com quem queria e quando queria. Isso é ser Felicidade. Ser feliz. Mas como? Cada um possui seu jeito, e a Lua Gargalhante achou sua felicidade em cada amigo que lhe fazia sorrir, chorar de tanto rir, aconselha-la quando mais precisava. Ela finalmente aprendeu a lição que sempre lhe tentei ensinar: Não importa em quem, você sempre achará a paz que procura em alguém que realmente esteja ao seu lado para tudo.
Depois disso, ficou mais seletiva. As amizades fúteis não lhe serviam para mais nada, e ficou com quem realmente sabia que poderia contar para tudo e para sempre. Os meninos que só serviam para iludir, bom, esses ela já conhecia de longe. Por isso minha Pequena Lua Gargalhante está crescendo, amadurecendo. Já não serviam para mais nada, só para lhe fazer sofrer. E ela, ela se livrou das maçãs envenenadas.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não mais


E nas fotos de casais não imagino mais nós dois juntos, penso em alguém que realmente venha a me amar.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

No way


E eu achei minha paz e alegria que procurava em cada um de vocês. Nos momentos que me senti fraca havia sempre alguém para dizer o quão importante e forte eu poderia ser. E não só ficaram na lembrança como, também, mudaram minha vida. Nos momentos que eu me senti desaconselhada sempre houve alguém a me apoiar, ficar ao meu lado e mostrar o quanto estava errada em pensar que poderia estar sozinha esse tempo todo.
Nas lembranças posso encontrar o sorriso de cada um e lembro as vezes que me fizeram rir, chorar de alegria e, até mesmo, perder a paciência. Houve momentos que pensei ter amigos para uma vida inteira e depois percebi que duraram uma semana, talvez menos. Outros, também, que imaginava serem por apenas alguns dias mas percebi que permaneceriam para sempre.
Com vocês não há o que temer, não há o que reclamar. Apenas o fato de estar perto de alguém que significa tanto, não tem preço. Coisas que não conseguia entender, mas vocês insistiam em dizer que seria para o meu bem. E não é que tinham razão!?
Ah, treze anos. Uma idade tão ingênua e insisto em pensar que sei de tudo. Não sei nem metade do que deveria saber, mas pelo menos sei de coisas que deveria aprender só daqui há alguns futuros anos: O quanto amigos são importantes; que não acharei o amor da minha vida em apenas um garoto que me diz o que quero ouvir; que outras coisas são tão passageiras como outras são para sempre.

Texto dedicado a todos os amigos que sempre estiveram ao meu lado e continuam lá.

One life, to live


Uma vida para viver, apenas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Best Friend, hey


E quando eu perco a confiança em mim mesma é você quem recorro.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Be


Seja quem você quiser ser, não o que os outros esperam que você seja.

domingo, 9 de janeiro de 2011

The Guilt


Deixe de ser criança, Garota. Qual o seu problema? O que há de diferente nesse que simplesmente não consegues larga-lo? Você mesma diz o quanto ele te fez sofrer, silenciosamente.
Ah, Lua Gargalhante. Sinceramente, me decepcionaste tanto. Onde está aquele seu lado mais forte do que os outros imaginam? Aquele onde não há problemas para se importar com as coisas. Não deves se lembrar, mas nossa vida costumava ser boa antes dessas Paixões Provisórias que você insistira em dizer que eram Amores. "Não se iluda, Lua Gargalhante. Lembra? Eles não passam de Meninos Delírios, seus papéis são iludir ingênuas como você". Sempre disse, você nunca parou para me escutar. E depois que sumo ainda vens perguntar por que fugi. Minha Cara Lua Gargalhante, você se tornou a vítima e eles, Os Culpados.
"Fujo de um mundo perdido com a intenção de me perder mais ainda". Ah, é mais ou menos assim. Não pergunte mais por mim, Lua Gargalhante. Eu sempre lhe disse a verdade e você achando que estava te iludindo.
Perdesse a mente, inspiração, o juízo. Ah, Lua Gargalhante. Pare de conversinhas e conte-me o que interessa. Eu quero aquelas histórias onde a cada linha que tu escrevia eu tinha mais sede de sangue. Malditos Meninos Delírios, Os Culpados. Eles te possuíram, nos mataram.
Acredite, minha Cara. A cada instante que lembrava deles eu podia sentir meu corpo queimando por dentro, me perdendo cada vez mais de ti.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Always


E eu aprendi a esperar sempre o ruim, para não me decepcionar depois.