quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pequenos anjos do mal

Somos todos criaturas repugnantes. Feitas para ninguém e para nos levar à lugar nenhum. Estamos cada um por si. E a única coisa que estamos fazendo é, destruindo onde um dia já reinou o paraíso. Se uma doutrina diz que Ele criou coisas tão perfeitas, por que então, criou o homem? Um ser ignorante. Destruidor do que Aquele já criou um dia. Matando-nos pouco a pouco. Nós somos demoníacos. Pequenos anjos do mal. Criados por Ele mesmo. Não seria tão divertido para alguém, se não houvesse alguém para contrariar sua opinião, não? Claro. Somos todos perfeitos ao mesmo tempo. Se acreditam nele, acreditam que Ele nos fez. Meu Deus. Isso não é verdade? Ele nos criou, e tudo que é cria Dele, é perfeito não?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sangue e lixo

Abra sua mente e não feche mais seus olhos. Destape os ouvidos e preste atenção. Estamos em plena situação de desespero. Veja o que fizemos com o mundo. Para nos tornarmos maduros, matamos golfinhos na Dinamarca. Para nos sentirmos melhor, adoecemos pequenos e indefesos patos apenas para aumentar seus fígados e nos satisfazer. O que estamos fazendo, é puro egoísmo e nossa própria satisfação. Olha a que ponto chegamos. Se não fazermos nada agora, talvez não seja mais possível amanhã. Vamos estar nadando em meio a sangue e lixo. Estaremos caminhando em meio a ferro velho. Respiraremos fumaça por onde passarmos. Fumaça, daqueles carros "ecológicos" que nos entupiam de propagandas quase nos obrigando a compra-los. O que idiotice fizeram? Inventaram centenas e centenas de coisas para dizer que era uma opção melhor para nosso futuro. E o que é o melhor? Eles disserem que devemos ajudar e fim? Mas o que devemos fazer para ajudar? Será que estou fazendo o certo ou o errado? Como posso ajudar de forma correta? Por que estão nos confundindo nos intupindo de informações inúteis, e por que não prestam atenção no que realmente está acontecendo?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tão brilhante como sua mente

Lá está ele. Em pleno silêncio e devassidão. Caminhava com tanta tranquilidade, mas possuía um cérebro tão corrupto. Quando colocava seus pés no chão é que podia acalmar-se. O que estava dizendo era difícil pensar. O que estava pensando era impossível dizer. Era teu precoce, mas tão imaturo em certas coisas. Tão doce, mas tão ignorante em outras. Ninguém e nada seria capaz de decifrar uma pequena mente prodígio.
Me pedia que o pegasse no colo, e eu o atendia. O que nunca entendi foi o por quê. Recebera tanto carinho e atenção quando menor. Era tão sapeca, mas um menino tão educado. Nunca o faltou respeito para doar à aqueles que o mereciam. Também nunca lhe faltaram respeito. Mas tinha um jeito tão enigmático de pensar. Ele nunca soube o que aconteceu três dias atrás, mas sempre soube o que aconteceria seis dias depois. Pudera adivinhar tudo aquilo sobre os que o tocavam. Era um momento mágico. Aquela pequena mente prodígio era um milagre, uma criança mais do que especial. Corria atrás de sempre mais e mais. Tudo o que desejava o adiquiria em dobro.
Tão brilhante como sua mente. Era o que diziam aqueles que o conheciam por dentro. Desde de pequeno, um pequeno sonhador. Esperançoso demais. Incrivelmente inteligente. Nunca foi ambicioso, mas sempre teve o futuro que sonhou nas suas próprias mãos. Queria ser mil coisas em um minuto, e uma coisa em mil minutos. Pena. Teve um destino que ninguém gostaria de ter. Acabou na esquina, um futuro miserável, vendendo doce.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Morram todos

Eles caminhavam com tanta autoridade sob aqueles fardos verdes. Com tanto orgulho, caminhavam como se tivessem ganhado uma guerra jorrada de sangue, mas a única coisa que ganharam foi a derrota de um povo morto. Eles criam guerras de lugar nenhum apenas para ter a oportunidade de se matarem. Por que causam tantos problemas sabendo que não vão conseguir glória alguma? Se poder é o que querem, o fracasso foi o que conseguiram.
A única coisa que podíamos fazer era, olhar aqueles repugnantes homens se recolherem para o país de onde saíram em meio a tanta dor e sofrimento daquele povo que sobrou. Tentamos esquecer o que um dia aquelas pessoas fizeram conosco. Apontavam aquelas grandes armas em nossa direção, o que devíamos fazer agora, era apenas fugir de uma possível morte.
Muitos de nós tiveram tudo o que pertenciam sendo arrancado de suas próprias mãos, e outros, nem sobreviveram para poder ver. Do que adianta matar milhares, morrer centenas, e conquistar apenas um só? Um território, uma pátria, uma glória, e apenas um vencedor. Todos se arriscaram na esperança de que poderiam vencer, mas o que conseguiram foram apostar na morte.
Falo daquele povoado, que foi em guerra mas teve que recuar. Eles venceram com tanto sofrimento, mas foi tão repugnante do jeito que agiram. Bem, era uma guerra, não havia regra alguma, eles fizeram tudo o que podiam para vencer.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma ingênua menina

Seus cabelos cor de castanho brilhavam ao sol. Gemiam pela brisa do mar e pairavam sobre a doce amarela areia. Seu corpo delineado e bronzeado queimava ainda mais sobre aquele calor que nem ela poderia aguentar.
Era tão ingênua, e tão sapeca. Corria sozinha e despida quando podia sentir o luar refletindo em seus olhos. Olhos azuis cor de mar. Teve seus pais assassinados pela mesma onda e pelas mesmas pedras daquele mesmo ocêano.Só restara ela. Sozinha naquela praia. Sozinha naquela corrida sem fim.
Procurara um melhor lugar onde poderia esquecer os problemas. Mas areia jorrada de sangue foi o que encontrou. Deitara a espera que algum dia o sol queimasse sua pele para se disfarçar daquilo que um dia já foi o pecado em pessoa.
Matara seus próprios pais. Jogando-os naquela água que reinava o diabo. O diabo então, tendo uma perfeita situação, libertou-a e agora, estava com seus pais. Ela pensava, que se libertasse sua alma daquele com olhos cor de fogo, poderia ser livre e voar como um passarinho. Mas o que conseguiu foi mais ódio e dor vendo seus pais morrerem naquelas mãos delicadas e pequenas de uma ingênua menina.