terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma ingênua menina

Seus cabelos cor de castanho brilhavam ao sol. Gemiam pela brisa do mar e pairavam sobre a doce amarela areia. Seu corpo delineado e bronzeado queimava ainda mais sobre aquele calor que nem ela poderia aguentar.
Era tão ingênua, e tão sapeca. Corria sozinha e despida quando podia sentir o luar refletindo em seus olhos. Olhos azuis cor de mar. Teve seus pais assassinados pela mesma onda e pelas mesmas pedras daquele mesmo ocêano.Só restara ela. Sozinha naquela praia. Sozinha naquela corrida sem fim.
Procurara um melhor lugar onde poderia esquecer os problemas. Mas areia jorrada de sangue foi o que encontrou. Deitara a espera que algum dia o sol queimasse sua pele para se disfarçar daquilo que um dia já foi o pecado em pessoa.
Matara seus próprios pais. Jogando-os naquela água que reinava o diabo. O diabo então, tendo uma perfeita situação, libertou-a e agora, estava com seus pais. Ela pensava, que se libertasse sua alma daquele com olhos cor de fogo, poderia ser livre e voar como um passarinho. Mas o que conseguiu foi mais ódio e dor vendo seus pais morrerem naquelas mãos delicadas e pequenas de uma ingênua menina.

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