quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Lua Gargalhante - Final

Hoje acordei com frio imaginando onde você poderia estar. Eu abri os olhos, e você não estava ao meu lado. Onde poderia estar o calor de seus braços para me envolver neles? Você me faz feliz, me faz rir, me faz entender o verdadeiro sentido do brilho de seus olhos e depois desse tempo todo, você some? Oh, Menino Delírio, ou Menino Invisível? Grande dúvida certo, Amor?
Não me deixe aqui sozinha, nesta estrada solitária. Não me deixe aqui, onde eu não consigo enxergar estrelas para me acompanhar. Todo esse tempo eu fiquei aqui. E hoje, bom, você não está comigo. É uma noite escura onde eu desejava ver o brilho de seu sorriso para me guiar, o calor de seu abraço para me aquecer, a luz de seus olhos para me confortar. Deixe-me apoiar meu corpo quando não há mais nada a fazer e tudo o que quero é o conforto do Amor.
Não há nada de errado com a chuva. Afinal, não é por causa dela que de meus olhos caem gotas d'água. Eu, sinceramente, acho que dessa vez você realmente me abandonou. E o mais triste é que não consigo explicar o motivo para a pobre Lua Gargalhante. Decepcionante, não?
Por que você não vem aqui? Por que não me abraça e pare de me confundir? Por que, Menino Apaixonante?
Não, não escuto mais seus passos voltando em minha direção. Eu gostaria que você me pegasse pela mão e me levasse para algum lugar. Quero estar com você, mais que tudo sinceramente.
Pena, você não está mais onde eu possa ver. Não escuto mais seus sussurros em meus ouvidos nem o calor de seu corpo de encontro ao meu. Você se foi, e a pobre Lua Gargalhante tem que continuar sua caminhada a procura de Estrelas sozinha.

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